Depois de conversar um pouco com Túlio, sua emoção parecia bastante estável, não diferente de uma pessoa comum. Era como se fossem dois amigos antigos, em um encontro totalmente normal.
Mas quanto mais ele estava assim, mais Karina se sentia incomodada por dentro.
Ela olhou para o relógio.
— Túlio, eu preciso ir.
Túlio ficou surpreso, mas logo sorriu e assentiu.
— Então eu te acompanho até lá.
— Não precisa. — Karina recusou gentilmente. — O Bruno está me esperando na porta, descanse bem.
— Tudo bem, então, não vou te acompanhar.
— Tá.
Ao sair pelos portões da Mansão dos Martins, Karina estava com o coração pesado.
Ela não tinha andado muito, quando Júlia a alcançou, ofegante.
— Karina! Espera!
Karina parou e olhou para trás.
— Tia Júlia.
— Karina. — Júlia, com os olhos vermelhos, segurou a mão de Karina. Cuidando de suas palavras, disse. — Eu sei que meu pedido é um pouco demais, mas... Como mãe, será que posso te pedir um favor? Se tiver um tempo, poderia vir ver o Túlio?
Com medo d