Karina pegou o celular rapidamente e ligou para Ademir.
Como temia, ele não atendeu. Imediatamente, tentou Júlio, mas o resultado foi o mesmo; Júlio também não atendeu. Sua expressão se tornou cada vez mais tensa...
Karina mordeu o dedo, começando a acreditar que algo havia acontecido com eles.
Caso contrário, jamais ignorariam suas ligações. O que fazer?
Seus telefonemas não obtinham resposta, e permanecer ali, alimentando o medo e a ansiedade, não fazia sentido.
Sem mais hesitar, pegou a bolsa e saiu às pressas em direção ao Hotel Mavis.
No caminho, seu coração permanecia aflito, e, ao chegar ao local, essa angústia só se intensificou. O hotel estava em um verdadeiro caos: o fogo se alastrava, densas nuvens de fumaça se erguiam, e o ambiente era preenchido pelo som ensurdecedor das pessoas, das sirenes dos bombeiros e das ambulâncias.
Karina tentou manter a calma e, mais uma vez, discou para Ademir.
Ainda assim, não obteve resposta.
Frustrada, abaixou o celular, tomada por uma a