A atmosfera aos poucos se tornava densa.
Ao entrarem na área urbana, Enzo perguntou:
— Ademir, levamos a Karina para casa primeiro?
Precisava mesmo perguntar?
— Não precisa. — Mas Karina já havia despertado e recusou o plano deles. — Vamos direto para o hotel de vocês, não precisa fazer um desvio. Além disso, preciso ir ao hospital.
Lucas ainda estava internado, e ela não podia deixá-lo de lado. Além do mais, queria contar-lhe sobre o Instituto do País de Gales.
Ademir franziu a testa, claramente desaprovando.
— Karina...
— Você prometeu. — Karina sabia o que ele queria dizer e o interrompeu, encarando ele com firmeza, os grandes olhos fixos nos dele. — A viagem ao Instituto do País de Gales já terminou.
Era hora de se separarem.
Naquele instante, Ademir sentiu uma amargura profunda em seu peito. Com dificuldade, ele murmurou:
— Está bem, eu prometo.
E então, deu uma ordem a Enzo:
— Pare na próxima esquina.
— Sim, senhor, Ademir.
Em pouco tempo, chegaram ao cruzamento, e Enzo encostou