— Mãe. — Vitória pediu com um tom manhoso. — Como pode ser assim? O seu é feito com carinho, isso é algo que dinheiro nenhum pode comprar. Papai, você não acha?
— Sim. — Lucas sorriu, assentindo vigorosamente. — Com certeza.
Ele pegou o relógio e disse:
— O relógio que você me deu... O papai também gostou muito. Obrigado, minha filha.
— Fico feliz que o papai tenha gostado.
Agora, era a vez de Ademir.
O presente dele estava dentro de uma pequena caixinha.
Vitória, curiosa, abriu a caixa por ele, sorrindo enquanto perguntava:
— O que é isso? Tão pequeno... Será que é outro relógio? Acabamos dando a mesma coisa?
Ademir não respondeu à pergunta de Vitória e disse apenas:
— Abra para ver.
Assim que a caixa foi aberta, lá estava uma chave de um carro.
— O que é isso? — Vitória levantou a cabeça de repente, os olhos brilhando de surpresa.
Ademir respondeu calmamente:
— É um carro.
— O quê! Sr. Ademir, você gastou dinheiro demais!
Eunice, radiante de felicidade, olhou para o marido e disse:
—