— Como assim? — Zara sorriu. — Sou eu quem vou pagar para agradecer você, então, claro que é você quem escolhe o que quer comer.
— Certo. — Filipe deu um leve sorriso. — No andar de cima tem um restaurante muito bom. Que tal irmos experimentar?
— Claro!
— Vamos.
Os dois, conversando e rindo, subiram para o restaurante mencionado.
No entanto, ao chegarem, perceberam que o lugar estava um pouco concorrido. Sem reserva, seria necessário esperar na fila.
O Sr. Pinto, naturalmente, não precisaria esperar. Ele disse a Zara:
— Espere aqui um instante, vou falar com o gerente.
— Tudo bem.
Filipe se virou e entrou no restaurante. No corredor, havia uma fila de bancos compridos, dispostos para os clientes que aguardavam uma mesa.
Filipe continuou andando.
— Senhor! — De repente, alguém o chamou.
Mas Filipe não percebeu de imediato que era ele quem estava sendo chamado. Ele se virou apenas porque aquela voz lhe parecia familiar.
Afinal, era a voz de alguém com quem Filipe conviveu por mais de sei