Ou seja, tudo aquilo era puramente por causa do laço de sangue.
O coração de uma mulher... Era mesmo complexo, difícil de compreender.
Por volta das duas da tarde, Karina deixou o hospital.
Nesses últimos dois dias, ela só se encarregava das cirurgias. Os demais assuntos, deixava nas mãos dos médicos subordinados ou dos colegas do mesmo grupo.
Todos os colegas já sabiam sobre a morte do Sr. Otávio, então se prontificaram a ajudá-la espontaneamente.
Naquele dia, ela não tinha ido de carro, precisaria pegar uma condução.
Enquanto esperava na esquina, Levi parou o carro bem diante dela.
— Karina. — Levi abaixou o vidro, sorrindo com ternura e doçura. — Vai para onde? Eu te levo.
Karina quis recusar, mas havia certas coisas que ela simplesmente não conseguia mais fingir que não sabia.
No fim, entrou no carro.
— Para a mansão da família Barbosa. — Ela perguntou. — Você sabe onde é?
— Sei sim. — Levi assentiu com um sorriso. — Tudo o que diz respeito a você, eu sei.
Sua filha havia vivido po