— Paulo, vai buscar os chás.
— Tá bom. — Paulo se levantou e foi pegar os chás.
Ruben ficou sentado ao lado de Filipe. As ferramentas estavam dispostas na sala de estar, e ele começou a lavá-las, se preparando para preparar os chás.
Ruben sorriu e perguntou a Filipe:
— Consegue se acostumar com isso?
— Sem problema. — Filipe respondeu com um sorriso, acenando com a cabeça. — Os mais velhos lá de casa também têm o hábito de tomar chá. A gente bebe tanto chá quanto café.
— Que bom.
Mas Filipe estava com o pensamento em Patrícia.
— Tio, eu queria ir ao banheiro.
Ruben assentiu e apontou uma direção.
— Fica ali. Quer que eu te leve até lá?
— Não precisa, eu vou sozinho. — Assim que terminou de falar, Filipe já tinha se levantado.
Na cozinha.
Tudo o que Patrícia podia fazer naquele momento, ela já tinha feito. Sentada num banquinho, olhava para a panela com a sopa.
Foi então que Filipe entrou.
— Patrícia.
Ele se aproximou devagar, a voz baixa, e o olhar sobre ela transbordava desejo. Embora