Por isso ele ajudava a família Santos, e também agia com tanta gentileza.
Agora que as coisas haviam chegado a esse ponto, também estava de acordo com os desejos de Filipe.
Ele curvou os lábios num leve sorriso, segurou a mão de Patrícia e deu dois passos à frente, fazendo uma reverência solene para Ruben.
— Tio, eu estou namorando a Patrícia.
— Filipe. — Patrícia se desesperou, tentando se soltar dele e tapar sua boca.
— Patrícia. — Mas foi interrompida por Ruben. — Não diga nada, deixe o Sr. Pinto falar.
Patrícia ficou sem saber o que dizer, mordeu o lábio inferior com ansiedade.
Ruben franziu a testa e encarou Filipe:
— Sr. Pinto, pode continuar.
— Tio. — Filipe assentiu. — Pode me chamar de Filipe. Eu sou o namorado da Patrícia e já pedi ela em casamento. Ela aceitou. A partir de agora, seremos uma família. Não precisa mais me tratar com tanta formalidade.
Paulo ficou extremamente surpreso.
A irmã tinha mesmo sido conquistada pelo Sr. Pinto.
— Pai? — Paulo olhou para o pai, sem sab