Lá fora, ainda estava chovendo, e estava muito frio.
Karina subiu as escadas com Joyce nos braços, a colocou na cama e, de repente, se lembrou de que Ademir havia deixado o casaco para trás.
Ela desceu rapidamente, pegou o casaco e correu para fora da casa.
No entanto, o carro de Ademir já não estava mais lá; ele tinha ido embora.
Ela tocou o bolso e percebeu que tinha esquecido o celular.
Karina correu de volta para dentro, encontrou o celular na sala de estar e discou o número de Ademir.
Mas ninguém atendeu...
Ademir viu o nome piscando na tela do celular e se sentiu mal, mas não atendeu.
Se atendesse, temia que algumas coisas escapassem de sua boca, coisas que Karina não esperava ouvir.
Já era suficiente.
O encontro daquela noite já tinha sido suficiente.
Continuar significaria machucar Karina.
Karina segurou o celular, esperando por um longo tempo.
"Ele não atendeu? Sim, ele não atendeu."
Ela se sentou no sofá, desapontada, sem saber o que pensar...
Depois de um tempo, de repente,