Naquela época, ela não tinha certeza se Ademir tinha ouvido.
“Pelo jeito que Ademir está reagindo agora, ele provavelmente não ouviu.”
— Não é nada.
Karina sorriu e balançou a cabeça.
“Quando Joyce chegar, eu conto novamente para Ademir. Não sei qual será a reação dele. Ele gosta tanto de Joyce que certamente ficará muito feliz, certo? E Joyce, que adora seu tio, aceitar essa relação de pai e filha não deve ser difícil.”
Ela se levantou:
— Vou ao banheiro.
— Tudo bem. — Ademir soltou a mão dela, muito relutante. — Volte logo.
Quando Enzo entrou, viu aquela cena.
Ficou sem palavras.
"Será que o irmão precisa ser tão exagerado? Agora ele nem quer a deixar ir ao banheiro? Suspeito que, se o irmão pudesse se levantar, ele certamente seguiria Karina até o banheiro. Ele é realmente exagerado!"
— Irmão.
— O que foi? — Ademir desviou o olhar, o sorriso ainda não tinha desaparecido de seu rosto. — O que houve?
— O Sr. Otávio já sabe do que está acontecendo aqui e quer que você volte rápido.
Ade