— Nagada Sang Dhol, então. — diz ele, e uma onda de aplausos e assobios explode enquanto tomamos nossas posições no centro da sala.
O silêncio que antecede a música é preenchido apenas pelo som de minha respiração. Meus olhos se encontram com os de Bennet por um instante. Ele está parcialmente encoberto por uma sombra, mas há dor no brilho de seu olhar. Desvio o rosto rapidamente.
Quando os primeiros acordes soam, tudo ao redor desaparece. Me concentro em Kabir, em nossos passos, em nossa sincronia. A música exige precisão e entrega. São quase seis minutos de conexão intensa com meu marido, muito mais do que tivemos nas últimas semanas.
A cada batida, nossos corpos se movem com energia, perfeição e cumplicidade. O público vibra, assobia, aplaude. Os olhares atentos e os gritos nos impulsionam ainda mais, nos fazendo dançar com o coração. E no final, ofegantes, Kabir termina com as mãos quase tocando meu rosto. Os aplausos são ensurdecedores.
Sorrimos um para o outro, até que vejo seu