Fábio continuava fazendo birra, e o pior era que ele estava realmente doente e se sentia mal. Francisca, com paciência, tentava acalmá-lo.
— Mamãe, eu só quero que o tio Antônio fique com a gente. — Insistiu Fábio.
— Tudo bem, vou chamar o tio Antônio. Mas você tem que se comportar, ok?
Sem outra opção, Francisca levantou-se da cama e foi até a sala. Antônio ainda estava no escritório, trabalhando. Ela bateu na porta com certa hesitação. Antônio parou o que estava fazendo e olhou para a porta.
— Você ainda não terminou? — Perguntou Francisca.
— Quase. O que foi? — Perguntou Antônio.
Francisca respirou fundo e disse com coragem:
— Quando você terminar, pode dormir connosco?
Ao ouvir isso, Antônio perdeu todo o foco no trabalho, mas manteve a expressão neutra.
— Claro.
Francisca voltou ao quarto e contou a Fábio que o tio Antônio estava vindo. Ela achava que ele demoraria pelo menos meia hora, mas, para sua surpresa, Antônio apareceu em poucos minutos, já vestido com pijamas.
Quando Fábi