Às duas da tarde, Vinicius saiu da sala de reuniões e, ao passar pela secretaria, percebeu que todos estavam sentados rigidamente. Ele parou por alguns segundos e todos na sala levantaram a cabeça uniformemente, sorriram para ele e rapidamente baixaram a cabeça novamente. Ele bufou, já imaginando o que estava acontecendo.
De volta ao seu escritório, como esperado, havia uma pessoa a mais lá. Ele colocou os documentos na mesa com força, desfez a gravata e acendeu um cigarro. Ao mesmo tempo, estendeu a mão que segurava o cigarro para pegar o telefone fixo:
- Chamem duas pessoas aqui.
Mariane inalou profundamente, largou o que estava fazendo e rapidamente pegou o telefone.
- Não, não precisa chamar ninguém.
Houve um longo silêncio do outro lado da linha.
- Sr. Lopes?
Vinicius, com o braço sendo segurado, desviou o olhar e encontrou os olhos suplicantes da mulher. Mariane, com um sorriso bajulador, disse:
- Você deve estar com fome, não é? Eu preparei macarrão para você.
Vinicius manteve a