Lúcia pegou o celular e, mais uma vez, fez uma pesquisa rápida sobre Eduardo. De fato, ele estava ligado a algumas empresas, mas nenhuma delas tinha qualquer relação com Sílvio. Talvez fosse apenas um exagero de sua imaginação.
Ela guardou o celular e levantou os olhos. Eles ainda estavam conversando. Lúcia, sem paciência para esperar, apertou a buzina para apressá-los.
O som da buzina foi alto e estridente, e Lúcia apertou mais de uma vez.
Os olhos de Sílvio, frios e calculistas, se voltaram para ela. Sem dizer nada, ele desceu os degraus e caminhou em direção ao carro.
O dia estava ensolarado, o que era raro. O sol dourado iluminava Sílvio, destacando sua figura imponente. Ele parecia uma estátua de mármore, impecável, quase divino.
Maldito! Mesmo depois de tudo o que ele havia feito, Lúcia ainda se sentia atraída por ele.
Ela desviou o olhar, irritada consigo mesma.
Sílvio entrou no carro, sentando-se no banco do passageiro, e fechou a porta com um movimento brusco. O ar dentro do