Abelardo tremia de raiva, completamente fora de si. Com um movimento brusco, pegou a xícara de café que Lúcia havia pedido para ele e jogou no rosto de Giovana.
As veias de Abelardo saltavam em sua testa, e ele emitia sons incompreensíveis de tanta fúria.
Giovana, que estava com uma maquiagem impecável e se preparava para ir ao Grupo Baptista encontrar Sílvio, foi atingida pelo café quente. Ela soltou um grito estridente de dor:
— Seu velho maldito, você tá querendo morrer, é?
Antes que ela pudesse reagir, as mãos de Abelardo agarraram seu cabelo recém-ondulado, puxando com força descontrolada.
Embora não tivesse tanta força, o puxão fez o couro cabeludo de Giovana arder. A sensação era de que ele arrancaria seu cabelo pela raiz.
— Seu desgraçado, eu vou acabar com você! — Giovana gritou, com os dentes cerrados, enquanto agarrava as duas xícaras de café quente que estavam sobre a mesa e as jogava com toda a força no rosto e no corpo de Abelardo.
As roupas de Abelardo, assim como seu ro