Conor deu um salto para trás, arrepiado.
— Quem... Quem colocou essa coisa horrível lá embaixo? — Sua respiração ficou pesada, o peito subia e descia rapidamente. — Cadê a Clara? Será que ela acha que colocar um cadáver falso vai me enganar? Vão atrás dela, agora!
Eu me divertia ao ver quão absurda era a reação dele. Afinal, meu corpo estava ali, estava apodrecendo. Para onde mais poderiam me procurar?
Em pânico, um dos subordinados tentou avisá-lo:
— Alfa... A Luna... Ela... De fato morreu... O corpo já está cheirando mal.
— Mentira! Está querendo me enganar? — Conor explodiu em fúria, interrompendo o homem. Num golpe rápido, desembainhou a espada e, sem hesitar, decepou a cabeça do subordinado. — Quem mais ajudar a Luna a me enganar terá o mesmo destino!
Ele ainda vociferava:
— Custe o que custar, quero Clara de volta. Tragam ela até mim, não importa como!
Conor mandou lacrar o poço com placas de ferro e chamou dezenas de cachorros de caça e guerreiros, especialistas em rastrear inim