Desde aquele instante em que Conor viu meu anel e, por um breve segundo, deixou escapar um lampejo de tristeza, nunca mais o vi demonstrar qualquer sinal de abatimento.
Ele continuou a trabalhar e viver como sempre fazia, mantendo a mesma rotina.
Só que, ao voltar para o castelo em que morávamos juntos, era inevitável perceber um costume que ele não perdeu.
Conor costumava estender o sobretudo para trás, esperando que eu o pegasse, enquanto me chamava pelo nome em voz alta. Então, ao se dar conta de que eu não estava mais lá, a expressão em seu rosto ficava confusa, como se ele tivesse se esquecido de algo por um instante.
Quando se aproximou o festival anual da Matilha Garra Negra, diversos subordinados vieram prestar contas a Conor sobre as compras e preparativos necessários. Impaciente, ele reclamou:
— Deixem esse tipo de tarefa para Luna. Não me incomodem com isso!
Só que, ao notar os olhares hesitantes de todos, Conor tornava a ficar confuso.
Aquela expressão de desamparo que s