Capítulo 7
Desde aquele instante em que Conor viu meu anel e, por um breve segundo, deixou escapar um lampejo de tristeza, nunca mais o vi demonstrar qualquer sinal de abatimento.

Ele continuou a trabalhar e viver como sempre fazia, mantendo a mesma rotina.

Só que, ao voltar para o castelo em que morávamos juntos, era inevitável perceber um costume que ele não perdeu.

Conor costumava estender o sobretudo para trás, esperando que eu o pegasse, enquanto me chamava pelo nome em voz alta. Então, ao se dar conta de que eu não estava mais lá, a expressão em seu rosto ficava confusa, como se ele tivesse se esquecido de algo por um instante.

Quando se aproximou o festival anual da Matilha Garra Negra, diversos subordinados vieram prestar contas a Conor sobre as compras e preparativos necessários. Impaciente, ele reclamou:

— Deixem esse tipo de tarefa para Luna. Não me incomodem com isso!

Só que, ao notar os olhares hesitantes de todos, Conor tornava a ficar confuso.

Aquela expressão de desamparo que s
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