O cansaço pesava sobre mim como uma âncora, tornando impossível ignorá-lo. Assim que meu corpo tocou a cama, fui vencida pelo sono, como se meu próprio corpo implorasse por um descanso que parecia nunca ser suficiente. No entanto, essa trégua não durou muito. Um som insistente ecoou pelo quarto, tirando-me bruscamente do meu sono. Alguém batia na porta. Meus olhos se abriram lentamente, pesados pelo cansaço extremo. Tentei calcular há quanto tempo estava dormindo, mas minha mente ainda estava enevoada. Suspirei, forçando-me a levantar, os músculos doloridos protestando contra o movimento. Foi então que um pensamento cortou minha mente como uma lâmina afiada.
Se for aquele homem de novo...
O coração acelerou dentro do peito. Eu não sabia o que esperar. Falcão. Só de lembrar de seu rosto, um calafrio percorreu minha espinha. Ele era uma mistura perigosa de beleza e crueldade, algo que tornava impossível ignorá-lo. Um homem que fazia o medo pulsar no fundo da alma, mas ao mesmo tempo, su