Maxin
O vento cortante da madrugada soprava com violência enquanto os helicópteros desciam silenciosamente sobre a ilha gelada. Homens de preto se moviam com precisão militar. Ninguém falava. A ordem era clara: neutralizar o inimigo, resgatar os reféns, capturar Sergei.
Maxim saltou do helicóptero com os olhos fixos na fortaleza à frente — uma construção sombria de pedra, envolta em névoa, como se o próprio inferno a escondesse. Seus punhos estavam cerrados. Ele respirava fundo para manter o controle. O momento que esperara por tanto tempo finalmente tinha chegado.
— Equipe Alfa, pela entrada subterrânea. Equipe Bravo, posição ao norte. Equipe Charlie, comigo — ordenou Maxim em russo, pelo rádio.
Nikolai estava ao seu lado, arma em punho, o olhar duro e focado.
— Se Sergei estiver mesmo aqui, essa noite termina com o corpo dele no chão — murmurou Nikolai.
— Ou com o meu — respondeu Maxim, sem hesitar.
A entrada principal da fortaleza foi explodida com um estrondo surdo. Uma nuvem de f