O céu já dormia em silêncio, coberto de estrelas preguiçosas, e a casa de campo parecia suspirar junto com a noite. O ar trazia o perfume das flores da cerimônia já montada no jardim, e uma brisa suave entrava pelas janelas abertas. Na varanda, Kira ainda estava nos braços de Noah, o corpo encaixado perfeitamente ao dele, como se pertencesse ali como se sempre tivesse pertencido.
A videochamada com Bento havia terminado, mas a imagem do loirinho continuava viva nos pensamentos de Kira. Ela encostava o rosto no peito de Noah, ouvindo o coração dele bater com calma. As palavras do filho ainda ecoavam:
“Mamãe, dorme abraçada com o papai por mim?”
Foi então que Noah inclinou o rosto e murmurou no ouvido dela, com a voz rouca, cheia de um humor travesso que fazia sua pele arrepiar:
— Olha… eu sou um homem de palavra, e agora tenho uma promessa muito séria a cumprir…
Kira sorriu, fechando os olhos com o calor da respiração dele na pele.
— Promessa?
— Nosso filho exigiu que eu dormisse abra