O sol da manhã seguinte entrou devagar pelo quarto, filtrado pelas cortinas brancas que dançavam com a brisa suave. O quarto ainda tinha cheiro de flores, de velas apagadas e da noite intensa que Noah e Kira compartilharam não apenas de corpos, mas de promessas silenciosas sussurradas entre lençóis e beijos.
Noah foi o primeiro a acordar. Ainda nu, com os braços envolvendo Kira, a respiração dela mansa contra seu peito. Ele não quis se mover de imediato. Ficou ali por minutos preciosos, apenas a observando, os cabelos bagunçados sobre o travesseiro, os lábios entreabertos. Linda, sua.
Mas o pensamento seguinte o fez sorrir.
— Nosso filho deve estar acordando neste exato momento… e provavelmente tentando vestir o gato da Savannah com uma gravata borboleta. — murmurou, em voz baixa.