— O quê?! — Ricardo grasnou, o susto fazendo a batata entalar em sua garganta.
Começou a tossir violentamente, pegando o copo de cerveja na esperança que o líquido ajudasse a desobstruir a garganta. Nikolas se levantou rapidamente e deu tapas nas costas do amigo, atraindo olhares curiosos dos poucos ocupantes do bar. Finalmente, com a face vermelha, Ricardo conseguiu limpar a garganta e, arfante, encarou o sócio.
— Cara, não pode falar esses absurdos quando eu estou comendo! — queixou-se limpando os cantos dos olhos úmidos.
— É sério, Ricardo. Pensei muito sobre isso. — Nikolas se sentou novamente, explicando seus motivos: — Anya disse que Max nasceu em julho, ela terminou comigo em fevereiro, o que leva a duas opções: Max nasceu prematuro ou é meu filho.
Ricardo balançou a cabeça e encarou o amigo com incredulidade.
— Assuma que está procurando motivos para se apegar ainda mais à Anya e ao filho dela — repreendeu.
— Minha mãe sempre comenta como ele se parece comigo.
Vendo que não ve