A reunião emergencial terminou, mas ninguém realmente saiu em paz.
Elara deixou a sala sentindo a mente fervendo — não só pelo e-mail anônimo, mas pela forma como Kael e Leon haviam reagido. Aquilo não era mais sobre ela no meio de dois homens.
Era sobre interesses, ego, medo… e algo maior acontecendo nos bastidores.
Enquanto caminhava pelo corredor, sentiu olhares sobre si. Alguns curiosos. Outros suspeitos. Outros… julgadores.
O tipo de olhar que aparece quando alguém espalha uma mentira com rápida eficiência.
Ela apertou o passo até chegar à copa do andar, empurrando a porta e buscando algum refúgio.
Mas a paz não durou nem cinco segundos.
— Então é verdade? — uma voz feminina soou atrás dela.
Elara se virou.
Camila.
Assistente de outro setor, conhecida por saber mais da vida dos outros do que do próprio trabalho.
Elara manteve o tom neutro.
— O que exatamente você acha que é verdade?
Camila deu um sorriso venenoso.
— Só estou dizendo o que estão comentando. Que você e o CEO… bom,