Parte 100..
Alejandro
Eu invadi a mansão de minha mãe como uma tempestade anunciada. Ricardo e Gabriel vieram comigo, em silêncio, mas prontos para me apoiar o que fosse necessário. Eles também acharam um absurdo o que nossa mãe fez.
Eu sentia o sangue ferver dentro de mim, uma corrente de fúria fria que mantinha meus passos firmes e calculados. Pensei muito antes de tomar essa atitude, afinal, ela é minha mãe.
Ela estava sentada em uma poltrona de veludo creme, com um copo de conhaque na mão, como se não tivesse destruído o pouco de paz que eu vinha tentando construir.
— Alejandro - ela sorriu, mas o sorriso desapareceu ao ver meu olhar. — Você veio sozinho ou trouxe seu acessório defeituoso?
O som do tapa que dei na mesa de centro reverberou pelo cômodo. Ricardo e Gabriel ficaram tensos, mas não interferiram.
— Se você falar da minha esposa desse jeito de novo, Celeste, eu juro por Deus que esqueço que você me colocou no mundo - rosnei, minha voz carregada de veneno.
Ela estreitou o