Parte 118...
Santiago
Minhas mãos continuaram passeando por seu corpo, o que é um tormento maior do que pensei pra mim. E consigo ver a incerteza nos olhos dela, o que é perfeitamente normal. Eu também tenho minhas dívidas, mas já que ficou decidido que eu entraria nessa nova jornada com ela, nada melhor do que me libertar de meus pensamentos, antes que comecem a me fazer querer parar.
— Sofia, você sabe bem o que vamos fazer aqui, não sabe?
Ela mordeu o lábio e abaixou o olhar.
— Sabe ou não? - a questionei de novo.
— Mais ou menos.
Entendi que a questão dela era mais sobre ela mesma do que por nós dois. Já estava ansioso demais e a fiz deitar, ainda tocando seu corpo sem pressa, apesar de estar lutando contra minha própria vontade de apenas reivindicar o que eu mantive guardado do mundo por tantos anos.
Só que eu não poderia fazer com ela o mesmo que com as outras. Sofia era especial e agora estamos na mesma intenção.
Seus olhos estavam grudados aos meus agora e sua respiração mais