Sheik Rashid Al-Jamil
O mundo se resumia ao som da respiração fraca de Luna e ao pulsar das hélices do helicóptero. O salão de baile, o caos, a Interpol – tudo isso desapareceu. Havia apenas ela, pálida e frágil em meus braços, e a mancha vermelha que continuava a se espalhar, uma afronta contra a seda azul de seu vestido.
—Fique comigo, habibti (minha querida)—, murmurei, a palavra escapando sem permissão. Pressionei um lenço de seda contra o ferimento, um gesto fútil contra a maré de sangue.
Minha equipe médica de bordo, sempre de prontidão no helicóptero, agiu com uma eficiência fria. Eles a estabilizaram, administraram fluidos, monitoraram seus sinais vitais. Cada bipe da máquina era uma tortura.
—Ela perdeu muito sangue, Alteza—, disse o médico principal. —A bala parece ter atravessado, mas não saberemos a extensão do dano até chegarmos ao hospital.
—Faça com que ela chegue viva—, ordenei, a voz um rosnado baixo. —Esse é o seu único trabalho.
O voo para o hospital privado em Nic