Tatiane deu alguns passos até a porta. No instante em que a abriu, o sorriso em seu rosto desapareceu por completo, congelado de forma instantânea.
As duas se encararam.
O olhar frio da outra fez Tatiane se sentir desconfortável antes mesmo de conseguir dizer uma palavra.
Sem dar tempo para qualquer reação, Juliana a empurrou com a mão e entrou decidida, passos firmes, como quem não estava ali para brincadeiras.
— Juliana, você...?!
Tatiane apressou-se em fechar a porta e seguiu atrás dela, aflita.
A chegada de Juliana pegou todas de surpresa.
Para Mariana, foi uma surpresa... Boa.
Sabrina apenas lançou um olhar discreto e abaixou a cabeça novamente, mergulhada em seus próprios pensamentos.
Catarina...
O pânico relampejou por um instante em seu olhar. Apertou com força a palma da mão. A dor aguda ajudou-a a recuperar o controle.
Ela falou, tentando manter a calma:
— Se bem me lembro, eu não convidei a senhorita Juliana. Como descobriu este endereço?
Juliana trazia consigo uma aura pesa