Aquela área nobre ficava a trinta quilômetros do centro da cidade.
Juliana levou uma hora e meia de táxi para chegar até lá.
Parada diante do portão, ela não hesitou. Ergueu a mão e apertou a campainha com firmeza.
Dentro da mansão.
O teto alto da sala de estar era decorado com elaborados entalhes em gesso. Um lustre de cristal, pendurado no centro, espalhava reflexos cintilantes por todo o ambiente.
No sofá de veludo escuro, Catarina estava sentada ao lado de Mariana. As irmãs Tatiane e Sabrina também estavam presentes.
— Catá, você já não é nenhuma menininha. Tem certeza de que não tem nenhum rapaz que te agrade? Se tiver, me fala, viu? Eu posso te apresentar alguém. — Disse Mariana, com um sorriso cheio de boas intenções.
Ela usava um vestido florido. O cabelo estava preso num coque baixo, com um grampo decorativo. A maquiagem impecável e os cuidados com a aparência a faziam parecer muito mais jovem. Apesar de estar perto dos cinquenta, facilmente passava por uma mulher de vinte e p