Catarina ficou paralisada.
Era como se tivesse sido lançada num poço gelado. Seus olhos estavam arregalados, e as folhas A4, lançadas sobre ela, agora caíam lentamente do alto da cabeça, flutuando até tocarem o chão.
Somente quando a última folha repousou ao seu lado, seus ombros começaram a tremer.
A humilhação foi total. Crua. Dolorosa.
Juliana permaneceu à sua frente, com o olhar frio e impiedoso.
— Catarina, essas provas são suficientes pra você?
Tatiane se abaixou e pegou uma das folhas.
Ao ler o conteúdo, soltou um suspiro. De alívio por não ter sido tão estúpida.
No início, quando soube do caso entre Gustavo e Juliana, até cogitou criar uma conta falsa para difamar Juliana.
Mas, sendo mais cautelosa, observou o movimento online por dois, três dias e não encontrou absolutamente nada sobre o assunto.
Aquilo só podia significar uma coisa: alguém estava controlando as informações.
E, se tivesse que apostar, esse alguém era a família Costa ou a família Mendes.
Duas casas com as quais