O resultado do exame de Juliana finalmente saiu.
O diagnóstico? Apenas uma leve contusão nos tecidos moles.
Nada sério. Um pouco de pomada e alguns dias de repouso seriam suficientes.
Com os remédios na mão, ela se sentou num banco de ferro no corredor do hospital.
Os cabelos negros estavam soltos e bagunçados, caindo desalinhados pelas costas.
O rosto, já limpo do sangue e da sujeira, ainda exibia algumas manchas arroxeadas, hematomas visíveis.
Seu olhar era distante. A expressão, difícil de decifrar.
Depois de um tempo em silêncio, ela quebrou a quietude:
— Sr. Hildo... Ninguém morreu hoje, né?
Ao lado dela estava sentado Hildo.
Priscila queria muito ter acompanhado Juliana, mas por causa dos procedimentos da polícia, foi levada à delegacia para prestar depoimento.
Preocupada, pediu a Hildo que a acompanhasse, o que, na prática, nem era necessário.
Mesmo que Priscila não tivesse pedido, ele teria vindo de qualquer jeito.
— Ninguém morreu.
Juliana soltou o ar em alívio, como se tirass