“O que ele está fazendo aqui?”
Juliana mal teve tempo de pensar.
Gustavo, sem dizer mais nada, a empurrou com força para dentro de uma das cabines do banheiro.
— Fica aí. Não sai até eu mandar.
A porta se fechou com um estalo.
E então… Os gritos começaram.
Os sons de socos, corpos caindo e ossos batendo contra azulejos preenchiam o ar.
Gustavo, nos tempos de colégio, já era conhecido por ser indomável, o típico valentão que ninguém ousava provocar.
Brigar? Ele nunca teve medo.
E agora, enfrentando uma dúzia de brutamontes que só tinham músculos, parecia mais feroz do que nunca.
A imagem de Juliana quase sendo esfaqueada ainda ecoava na mente dele.
Isso bastava pra fazê-lo perder o controle.
Cada soco, cada chute, era dado com toda a força do corpo.
Não tinha piedade.
Não tinha hesitação.
Juliana, no entanto, não ficou onde ele mandou.
Desobedeceu sem pensar.
Abriu a porta da cabine… E a cena a fez prender a respiração.
Gustavo estava montado em cima de um dos homens, e seus punhos desc