Capítulo 388
Na escuridão densa da noite, uma caminhonete de luxo estava estacionada discretamente na beira da rua.

Um homem alto saiu do veículo em passos apressados, caminhando em direção à entrada do hospital.

O rosto dele, inicialmente escondido nas sombras, só ficou visível quando passou sob a luz da recepção.

Olhos intensos e alongados, nariz bem definido, pele pálida.

Se não fosse o Bruno... Quem mais seria?

Juliana apertou os lábios, num gesto quase imperceptível.

— Ju. — Comentou Maia, surpresa. — Você não quer seguir ele pra ver o que tá acontecendo?

Afinal, aparecer num hospital no meio da noite... Era, no mínimo, estranho.

Juliana desviou o olhar, mantendo a expressão tranquila.

Deu um passo à frente, ultrapassando Maia:

— Não precisa.

Se Bruno quisesse contar algo, ele contaria.

Segui-lo à força? Só serviria pra causar constrangimento pros dois lados, caso ele percebesse.

Maia logo alcançou o passo de Juliana, sem perder o ritmo:

— Ju, você não tá nem um pouco curiosa? Vai que ele tem
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