Na escuridão densa da noite, uma caminhonete de luxo estava estacionada discretamente na beira da rua.
Um homem alto saiu do veículo em passos apressados, caminhando em direção à entrada do hospital.
O rosto dele, inicialmente escondido nas sombras, só ficou visível quando passou sob a luz da recepção.
Olhos intensos e alongados, nariz bem definido, pele pálida.
Se não fosse o Bruno... Quem mais seria?
Juliana apertou os lábios, num gesto quase imperceptível.
— Ju. — Comentou Maia, surpresa. — Você não quer seguir ele pra ver o que tá acontecendo?
Afinal, aparecer num hospital no meio da noite... Era, no mínimo, estranho.
Juliana desviou o olhar, mantendo a expressão tranquila.
Deu um passo à frente, ultrapassando Maia:
— Não precisa.
Se Bruno quisesse contar algo, ele contaria.
Segui-lo à força? Só serviria pra causar constrangimento pros dois lados, caso ele percebesse.
Maia logo alcançou o passo de Juliana, sem perder o ritmo:
— Ju, você não tá nem um pouco curiosa? Vai que ele tem