— Eu vou conversar com sua irmã. Você não fez nada de errado. — Disse Rafaela, em voz baixa.
Ela já tinha ouvido falar do passado conturbado entre Gustavo e Juliana. Como mulher, Rafaela se solidarizava profundamente com Juliana.
Seu parceiro a traiu com outra e, agora, ainda tinha a audácia de acusá-la? Só de ouvir aquilo já dava raiva.
— Da próxima vez que brigar com alguém, só tenta não aleijar a pessoa. — Acrescentou Rafaela, suspirando.
— Tá bom. — Respondeu Bruno com um simples.
Enquanto isso, no hospital.
Gustavo estava deitado na cama, preso num pesadelo profundo.
Bianca, nervosa, tentava conversar com Joana, mas enrolava nas palavras. No fim, Joana a interrompeu.
— Eu fico aqui com ele. Vai pra casa, você tem aula amanhã.
Joana estava exausta.
Os assuntos no instituto já estavam complicados ultimamente, e o filho ainda fazia questão de causar a ela mais dor de cabeça. Seria pedir demais ter um minuto de paz?
Ela massageou as têmporas latejantes e pegou o celular. Sem hesitar,