Na manhã seguinte, bem cedo.
Juliana, já arrumada, seguiu direto para o hospital.
Os arranhões em seu corpo já começavam a cicatrizar, formando pequenas casquinhas. Os pontos da sutura haviam sido removidos, e a recuperação seguia seu curso naturalmente.
Bruno também estava melhorando. A maioria dos ferimentos era superficial.
A lesão mais séria ficava na região lombar e abdominal.
Durante o capotamento, um estilhaço afiado o atingiu bem ali. Por sorte, não chegou a perfurar nenhum órgão vital.
Se tivesse sido um pouco mais profundo... Poderia ter sido fatal.
Quando Juliana entrou no quarto, Joana estava conversando com Bruno sobre o caso de André.
A polícia havia passado a noite inteira interrogando o homem, mas ele se manteve firme. Não cedeu um milímetro.
Continuava jurando que não conhecia o motorista responsável pelo acidente e negava, com todas as forças, ter mandado matar alguém.
Aquela cara de pau já não surpreendia mais Bruno.
Recostado na cama, ele mantinha o semblante pálido