Vítor se forçou a bater na porta de Juliana, mas, debilitado, acabou desmaiando de fraqueza.
Será que a assustou?
Pouco acostumado a refletir sobre suas próprias ações, sentiu uma pontada de arrependimento.
Ao despertar, afastou o cobertor e tentou se levantar, mas uma mão firme o empurrou de volta para a cama.
— Bruno? — Confuso, ergueu o olhar.
— Ela não veio.
Três palavras foram o suficiente para deixá-lo abatido, como uma flor murcha ao sol escaldante.
Bruno, sem demonstrar muita emoção, perguntou:
— Você já a conhecia antes?
— Não, foi a primeira vez que a vi hoje. — Após responder, Vítor coçou a cabeça, intrigado. — Mas tive uma sensação estranha... Como se já a conhecesse.
Nem ele mesmo sabia explicar o motivo.
Mais tarde, quando seu assistente chegou, Bruno finalmente se despediu.
No celular, havia uma mensagem de Juliana.
[Ele está bem?]
[Sim, foi só uma crise de hipoglicemia.]
Só então Juliana suspirou, aliviada.
Ela teve uma noite de sono tranquila.
Ao acordar, percebeu qu