Porém, movido por um certo egoísmo, Emanuel concordou com relutância: '
— No máximo, você pode ficar lá dentro por cinco minutos.'
— Obrigada. — Juliana respondeu.
A porta da sala de interrogatório se abriu e logo se fechou.
Ao ver que era Juliana, o olhar apático de Amanda finalmente deu sinais de vida.
Juliana puxou uma cadeira e se sentou à sua frente.
— Lorena ainda não acordou.
Os lábios de Amanda se moveram levemente, mas nenhuma palavra saiu.
— O tempo é curto, então vou direto ao ponto. Primeiro: seu marido se chama Simão?
Amanda abaixou a cabeça. Sua voz, rouca e hesitante, escapou dos lábios ressecados.
— Sim.
— Segundo: vocês não têm certidão de casamento, certo?
— Ele disse que, quando saísse da mídia, oficializaria tudo… Simão está no auge da carreira…
Juliana não tinha paciência para ouvir aquele discurso manipulador.
Ela foi direto à terceira pergunta.
— Terceiro: você ama a Lorena?
— Amo.
— Não, você não ama. — Juliana negou friamente. Seu olhar cortante e gelado não de