Paulo segurou a nuca de Isabella e a beijou com fúria.
Juliana ficou chocada.
Por coincidência, apareceu um visitante inesperado ao seu lado, Gustavo.
— Paulo! Se acalma!
Isabella usou todas as forças para empurrá-lo. Seu rosto estava corado, os lábios inchados e os olhos úmidos de lágrimas, em uma expressão de fragilidade que cortava o coração.
— Em que, exatamente, eu sou inferior àquele doente?! — Paulo, com as roupas desarrumadas, deixou transparecer um breve olhar de dor. — Tudo o que ele não pode te dar, eu posso!
Isabella, que sempre fora contida e raramente usava palavras pesadas, soltou um "Você é irracional!" e saiu correndo.
Restaram apenas Juliana, Gustavo e Paulo, que se entreolharam em silêncio.
Paulo limpou o batom no canto dos lábios com as costas da mão, visivelmente irritado.
Juliana deu um passo para o lado, abrindo caminho, e lembrou, com um tom firme:
— Vai atrás dela.
Provavelmente, ambos já sabiam que eram apenas substitutos um do outro.
E, ao que parecia… Quem e