Ele não me permitiu tomar outra dose do remédio.
Disse que eu precisava estar bem acordada para a festa, ele nunca me mostrava tanto em público, apenas para algumas pessoas, e geralmente eu sempre ficava calada. Não conseguia ouvir o que diziam, as vezes ele tocava-me nos ombros, e sussurrava que logo eu voltaria para aquele maldito quarto. Não sabia quem eram aquelas pessoas, não sabia onde estava, e chorar não era mais uma opção para mim. Eu só teria aquela chance, e talvez nunca mais fosse acontecer outra vez... Eu havia errado na primeira tentativa, mas não dessa vez.O remédio tramal estava dentro de um pequeno buraco entre a renda e o forro do vestido, tudo o que precisava era da oportunidade certa.Eu nunca havia saído de verdade de dentro daquele lugar, mais após ganhar certa confiança eles permitiam-me caminhar pela casa, afinal as várias manchas ferruginosas de sangue que constantemente estavam no macacão do homem mais