— Ela tinha uns oito anos, a mãe dela ainda tem fotos do buraco enorme que ficou na cabeça dela e da Jenny. — e essa foi minha deixa para sair do transe. Respirei fundo, recuperando minhas forças e a postura.
— Lindo ficar falando de duas pessoas quando elas não estão no lugar pra se defender. — resmunguei entrando e colocando a pizza na mesa.
Encarei bem os dois homens a mesa, desconfiada, pois aqueles dois podiam acabar comigo até o fim da noite.
Um contando meus segredos e o outro me afastando por completo.
— Agora você está aqui. Se defenda e diga que você é Jenny não brincaram de salão e ela terminou com uma franja de um dedo e você com um buraco no meio do cabelo.
Era verdade, ele tinha sorte de nossa mãe ter nos pego antes de continuar a brincadeira, ou teria sobrado para ele e para Cris também.
— Agora você já o envenenou contra nós.
— Jamais. — Guilherme disse sorrindo. — Estou adorando saber o quão virada no capeta você era.
— Ei, em minha defesa todas as crianças já fizeram