Eu me encontrava em um estado de espírito onde quase nada me incomodava.
Estava surpresa que as flores ainda não tivessem morrido graças ao desânimo que Lise e eu estávamos.
Duas semanas, duas malditas semanas, sem notícias de Guilherme. Pelo que parecia o tempo que ele precisava era mais do que alguns dias.
Sua irmã também não voltou a me mandar mensagem, o que me levou a acreditar que ele havia contado toda a verdade pra família e que eles também me odiava agora.
Tudo o que eu podia fazer era sentar e esperar.
Para melhorar meus exames haviam chegado e pela bagunça que estavam eu já podia imaginar a merda que viria por aí. No fim das contas tinha sido melhor que Guilherme tivesse ido embora, já que eu começaria a maratona de hospitais, exames, testes, até que soubéssemos o que seria melhor a se fazer no meu novo estado.
Não que alguém mais soubesse, eu havia lido o maldito papel e jogado no fundo do meu guarda roupa, ninguém precisava sofrer junto comigo dessa vez. Já bastava todo o