Inês desceu do carro, olhando para a mansão luxuosa à sua frente, com uma expressão séria.
Nos dois anos desde que se casou com Emanuel, ela havia visitado a Mansão dos Antunes apenas três ou quatro vezes.
A cada visita, ela era repreendida por Kayra ou maltratada pelos parentes dos Antunes.
Todos sabiam que ela não era querida por Emanuel, sendo vista como fraca e fácil de ser intimidada, até mesmo os empregados a maltratavam.
Uma vez, Kayra a puniu por ter servido um chá muito quente, fazendo-a ajoelhar-se no jardim por uma tarde inteira. Inês desmaiou de insolação no pátio e ninguém se importou com ela. Por fim, foi Valentina quem chegou a tempo de levá-la ao hospital.
Portanto, Inês não tinha uma boa impressão da Mansão dos Antunes.
Ao ver Inês parada sem se mover, uma empregada apressou-a:
- O que está fazendo aí parada? Entre logo! - Dizendo isso, estendeu a mão para empurrar o ombro de Inês.
Inês segurou a mão da empregada e, com um movimento, deu-lhe um tapa no rosto.
A emprega