O som da explosão ecoou abruptamente.
A mansão de quatro andares desabou estrondosamente, com chamas subindo aos céus.
A súbita reviravolta deixou Thiago pálido, que sem tempo para se preocupar com Dedé, correu em direção à mansão em chamas.
“João ainda está lá dentro, ele...”
Entre as chamas, João emergiu correndo da mansão.
Embora ferido no braço, sua vida não corria perigo.
João gritou:
- Rápido, salvem as pessoas!
Havia mais dos seus lá dentro.
- João! - Thiago correu até ele, ainda assustado.
- Dedé disse que Inês está no porão.
Sem dizer nada, João destravou a arma com um clique e se dirigiu a Dedé.
- Fale, onde está Inês?!
João conteve o impulso de atirar em Dedé, a arma pressionada firmemente contra sua têmpora, com uma fúria ardente no coração e os olhos vermelhos de raiva.
Dedé ergueu a cabeça para olhar para João, seus olhos estreitos estavam levemente cerrados:
- Eu disse, no porão!
- Não havia ninguém no porão!
Foi o primeiro lugar que ele foi ao entrar na mansão.
No por