Inês sorriu de maneira educada, mas com um toque de constrangimento. Quando Pedro disse que ia perseguir ela, ele estava falando sério?
- Eu não recebo flores de ninguém além do Emanuel. - Recusou ela.
- Isso é realmente uma pena. - Pedro olhou para o buquê em suas mãos, com uma expressão de pesar. - Aquelas palavras que você disse no jardim do hotel naquele dia, eram todas falsas? - Perguntou Pedro.
- Eu sabia que ele estava atrás de mim, eu queria que ele ouvisse. - Disse Inês.
Pedro ficou atordoado por um momento, ele achou que ele havia arquitetado a briga dos dois, mas ela havia feito aquilo de propósito. Ela que havia arquitetado toda a situação.
- Afinal, o que o Emanuel tem que te faz gostar tanto dele? - Perguntou Pedro. Ele não entendia por que Inês gostava tanto de Emanuel.
Inês não queria perder tempo com ele, não iria ficar lá respondendo a perguntas sem sentido.
- Você não disse que ia me contar quem era o vendedor do alucinógeno? - Ela foi direto ao ponto.
Aquela era a