Na Cidade J.
Quando Emanuel acordou, já era noite.
Um abajur iluminava o quarto, espalhando uma luz suave.
Emanuel sentia sua cabeça confusa. Ele instintivamente tentou levantar a mão para massagear as têmporas, mas percebeu que seu braço estava sendo abraçado por alguém.
Ele ficou surpreso ao baixar o olhar e ver a pequena mulher adormecida em seu braço.
Era a Inês.
Emanuel se lembrou do que havia acontecido, e apertou o braço com um arrepio na espinha.
Felizmente, ela não havia se machucado.
Seu movimento despertou a mulher adormecida em seus braços. Inês murmurou, abrindo os olhos.
- Acordou.
- Você acordou.
Ambos falaram ao mesmo tempo.
- Eu estava um pouco cansada, então resolvi dormir ao seu lado. Como você está? - Inês fitou o rosto bonito de Emanuel e se aconchegou mais em seu abraço.
- Inês. - Emanuel acariciou a bochecha dela. - Eu estou sonhando?
- Você sonha comigo com frequência? - Inês riu suavemente e beijou seus lábios.
Emanuel assentiu.
Inês ficou interessada e, com