- O que houve? Está machucada? - João franziu a testa.
- Não, os assaltantes pegaram vários reféns. Eu não podia fazer nada, pretendia lidar com eles na hora da fuga, mas os caras tinham bombas, e adivinha? Eles amarraram em mim. - Contou Inês.
Um brilho de raiva passou pelos olhos de João. Ele sabia, Inês sabia fazer de tudo, exceto desarmar bombas.
Luís, sentado ali, ouvindo a mãe falar sobre assaltantes colocando bombas nela, e apertou os punhos com raiva.
Malditos assaltantes! Ele não podia deixar que eles saíssem impunes!
- E depois? - Perguntou João.
- Depois, Emanuel apareceu. Ele desarmou a bomba e me salvou.
João ficou em silêncio por alguns segundos, e depois riu friamente.
- Você está devendo a sua vida a ele de novo! - Disse ele.
Inês não disse nada.
João olhou para a noite pela janela, e de repente teve uma ideia. Ele queria ir para o País A. Assim, se algo assim acontecesse novamente, ele estaria lá para salvar Inês primeiro, não aquele idiota do Emanuel.
João ficou em