O vaso de flores se quebrou aos pés de Emanuel, produzindo um barulho ensurdecedor.
A voz exasperada de Inês ecoou atrás dele.
Emanuel, ouvindo isso, mudou sua expressão drasticamente.
"Inês me entendeu mal."
Virando-se, ele viu Inês encostada na borda da banheira, mordendo os lábios, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
- Inês...
Ao vê-la chorar, ele se desesperou.
- Sai daqui! Vá embora!
Inês, furiosa e impaciente, pegou o frasco de sabonete líquido mais próximo e atirou nele.
"Como ele pode amar outra mulher e ainda assim falar comigo tão apaixonadamente? Se ele não consegue esquecer a Dora, por que veio me procurar?"
Inês não conseguia entender, seus sentimentos a consumiam.
Emanuel não se esquivou. Ele caminhou até ela e agarrou suas mãos.
- Inês, eu nunca disse nada que não fosse verdade para você! Meus sentimentos são verdadeiros!
Inês o encarou, sorrindo sarcasticamente:
- Sério? Então o Sr. Emanuel realmente me ama muito, não é? - Emanuel, com dor no coração, tentou enxugar su