João estendeu a mão para tocar o local dolorido atrás do pescoço e sentiu uma finíssima agulha de prata.
- Você...
Inês o empurrou e se levantou, brincando com a pulseira de cristal no pulso. Ela disse com um sorriso enigmático:
- Nestes cinco anos, eu evoluí bastante.
O mestre que ensinou a arte da medicina a Inês era o pai adotivo de João, portanto, assim como João, ela tinha grande conhecimento sobre remédios e venenos.
Por essa razão, se Inês tentasse drogá-lo, ele certamente descobriria.
A única opção era ser rápida. Mais rápida do que ele.
- Thiago! - Inês chamou em voz alta.
Ele já estava esperando do lado de fora, e entrou rapidamente.- Vocês. - João, com o corpo enfraquecido, desabou no sofá, seus olhos afiados fixos nos dois.
Thiago ajudou João a se deitar na cama e, voltando-se para Inês, perguntou:
- O que fazemos agora?
- Vá ao meu quarto e traga meu kit de acupuntura.
A agulha anterior só faria João perder momentaneamente a mobilidade dos membros. Dado o estado físico de