THEO
Assim que saio no corredor, dou de cara com meus primos.
— Ei, Theo, você tava com a Cami? — pergunta Stefano, direto como sempre.
— Minha irmã disse que ela não bebeu sangue suficiente essa manhã, mas eu vi ela tomar café. Foi a mesma quantidade de sempre. — Caitano completa, casual demais.
Paro. Como assim ele “viu”?
Como ele sabe o quanto minha garota bebe de sangue de manhã?
O ciúmes ferve, vindo como uma onda quente que sobe do estômago até a garganta.
— Ela tá bem. — respondo seco, quase rosnando.
Eles se entreolham,depois me olham. Me conhecem há anos. Sabem exatamente o que aquela minha cara significa.
— Tá tudo bem, cara? — Stefano insiste.
— Tudo ótimo. Tenho que ir pra empresa. Foi bom ver vocês. — minto, saindo dali com passos duros, o mais rápido que consegui,tentando não voltar e arrancar satisfação à base da porrada.
“Quem eles pensam que são pra se preocuparem tanto com a Camily?”
“Quem você pensa que é pra ter todo esse ciúmes?” minha consciência sussurra, deboc