Houve um momento de silêncio.
Lorena levantou levemente a cabeça, passando o olhar pelo maxilar bem marcado e sedutor dele, e o fitou com um pouco de timidez, perguntando em voz baixa:
— Dói?
A voz, que pretendia ser baixa, estava, na verdade, carregada de uma doçura suave e sedutora. O calor de sua respiração, ao falar, roçava diretamente no pomo-de-adão dele, provocando uma sensação de coceira e o fazendo engolir em seco algumas vezes, de forma involuntária.
Ao ver que ele não respondia, ela começou a ficar ansiosa.
Se preparava para levantar e dar uma olhada em suas costas, pois realmente havia ouvido um gemido abafado dele há pouco. Mas, assim que tentou se mover, a mão dele, que segurava sua cintura, apertou um pouco mais, impedindo ela de se mexer.
Em seguida, a voz grave e magnética do homem soou em seu ouvido:
— Não se mexa. Estou bem, fique assim.
— Tem certeza de que está bem? — Ela perguntou, estendendo a mão para as costas dele, o tateando de forma desajeitada.
Guilherme fr