— Não dá mais, não dá mais. — Lavínia caminhava e, sem o menor cuidado com sua postura, se agachou no chão, lamentando. — Eu não vou mais andar, não vou. Não consigo dar mais um passo.
Murilo se virou para olhá-la, achando graça, mas ao mesmo tempo resignado.
Ela mesma tinha insistido em explorar o lugar por curiosidade, e agora estava ali, choramingando que estava cansada e não conseguia mais caminhar.
Além disso, ainda não tinham explorado nem um décimo do local.
Lavínia começou a reclamar:
— Esse lugar é grande demais, é surreal! Agora eu entendo o quanto rico o Sr. Guilherme é.
Murilo perguntou:
— Está com inveja?
Lavínia levantou a cabeça, ergueu o queixo e olhou para ele:
— Eu só estaria com inveja se tivesse perdido o juízo. Nem um pouco! Para falar a verdade, ainda prefiro o meu apartamento pequeno. Morar em um lugar tão grande assim? Dá uma sensação de vazio, sabe? E tem tão pouca gente por perto. O meu é pequeno, mas é bem organizado e acolhedor.
Murilo co